quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cada um dará conta de si mesmo (reeditado)


A possibilidade de legalização de alguns temas, tais como: aborto, homossexualismo, drogas, etc, leva alguns Cristãos a cometerem atos ou falarem coisas que, ao invés de ajudarem, fazem com que muitas pessoas do mundo secular se tornem ainda mais arredia à palavra de Deus. Em função disso, muitas dessas pessoas taxam os Cristãos, literalmente, como fundamentalistas e preconceituosos.

Quando vejo algum artigo polêmico publicado na internet, após ler todo o conteúdo, passo a ver os comentários feitos pelos leitores. Não é difícil encontrar “Cristãos” escrevendo coisas horrorosas, sem o mínimo de sabedoria bíblica e que, a meu ver, só faz aumentar a antipatia que muitos tem pelos chamados “crentes”.

Numa sociedade onde a constituição permite a liberdade e respeito mútuo aos diversos credos (E isso é extremamente correto!), é um erro querer uma lei que leve em consideração somente um dos lados, “só” porque ela vai contra a bíblia.

É difícil se contrapor à legalização dos assuntos mencionados, a partir de argumentos baseados na bíblia, se muitos duvidam do seu conteúdo e sequer que Deus existe. A contraposição deve existir, se necessária, baseada em argumentos não bíblicos.

Como Cristãos, é claro que devemos ser contra muitos desses assuntos, por entendermos que eles não agradam a Deus.

Apesar de ser permitido fumar isso não prejudica a palavra de Deus, mesmo ela sendo contra. Cabe a nós, no entanto, por meio das armas espirituais, lutarmos para que esse mau seja banido de nossa sociedade, assim como tantos outros.

Quando Jesus foi questionado sobre se era lícito pagar ou não tributo a César, Ele disse:

“Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” – Mateus 22:21.

Não podemos, portanto, usar argumentos espirituais para justificar atitudes contra assuntos de caráter racional ou emocional.

Devemos sim, alertar a sociedade dos malefícios que a prática desses atos traz quando estes vão contra o que a bíblia diz. Mas isso deve ser feito no âmbito da igreja.

Pior do que a legalização dos temas mencionados é vermos muitos que se dizem “irmãos em Cristo”, cometerem atos que escandalizam até mesmo pessoas do mundo secular.

Às vezes acho que nós, que nos julgamos Cristãos de fato, estamos mais preocupados com assuntos que fogem a competência da igreja e nos esquecemos de olhar para nossa própria vida.

“E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho;” – Mateus 7:3-5

Creio que Deus não nos desamparará em nenhum momento se cumprirmos o que Sua palavra nos ensina, mesmo que ela se contraponha às leis dos homens. Veja o exemplo do livramento que Ele deu a Daniel. Apesar da lei o condenar, Deus o livrou da cova dos leões, em função da sua fidelidade e, com certeza, do seu testemunho.

A palavra de Deus é tão maravilhosa que não se contradiz. Minha certeza é de que nada passará impune aos olhos do Senhor.

“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” – Romanos 14:12

Finalizo dizendo que precisamos sim fazer com que o mundo tome conhecimento cada vez mais da palavra de Deus, mas tenho a convicção de que isso, na maioria das vezes, acontece muito mais pelo nosso testemunho (de boca fechada).

Pense, reflita, discorde, exponha sua opinião.

Até o próximo post.

[]s

5 comentários:

  1. Caro Ricardo:

    Acho muito coerente o seu pensamento. De fato, o testemunho cristão, muitas vezes é mais convincente quando dado através de atitudes; não através de palavras.

    E as palavras, quando existirem, deverão ser sábias.

    Parabéns pelo excelente blog!

    Em Cristo.

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  2. Caro Tony Ayres,

    Primeiramente, obrigado por visitar meu blog e comentar sobre meu post!

    Precisamos fazer definitivamente a diferença, a começar no nosso próprio meio.

    Que Deus o abençoe!

    Ricardo

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  3. Caro Cantini!

    Concordo e penso que a igreja deve ser inclusiva e o amor dos irmãos tambem. Sendo a igreja, inclusiva à forma de Deus, entra o pecador e o arrependimento deixa o pecado de fora... Sem arrependimento, não há boas novas..

    E concordo com Tony, e repito a maxima cujo autor me foge agora: Pregue o Evangelho e, se necessário, use palavras!

    Aproveito a oportunidade para apresentar o Genizah: Um blog cristão diferente que oferece ótimo conteúdo protestante, muito humor e bom combate às heresias e ao sincretismo que vem solapando a igreja evangélica.

    Vamos nos seguir. Te vejo por lá!

    A Paz e o Bem!

    Abraços,

    Danilo Fernandes

    http://www.genizahvirtual.com/

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  4. A paz seja contigo Ricardo!!
    Irmão seu tema é uma abordagem que também muito me deixa muito triste, a falta de atenção que muitos que se diz crentes praticão ao deixar comentários em paginas de web, não por não lêr o texto direito e deixar comentário sem contexto, e ainda faz uso da palavra como rebate em assunto que a biblia nem se quer faz uma abordagem explicita, como drogas e aborto, é essa falta de coerção deixa uma macula generalizada, que muito cristãos com senssatez renta limpar com palavras polidas do mover do Espirito da verdade,,, mas amém o importante é crecer, Ricardo muito obrigado pelo seu construtivo comentário e por seguir, ganhaste mais um irmão em cristo paz amigo!!!

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  5. Muito coerente e realmente digno de dar crédito..Bem aventurado...paz!

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Obrigado pela visita e pelo comentário.
Fique na paz!

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